domingo, 8 de fevereiro de 2015
LIVRO UMA NOITE EM 67 POR RENATO E RICARDO CALIL
UMA NOITE EM 67 – POR RENATO E
RICARDO CALIL
OBS: Eu li este livro e fiquei
imaginando os festivais. Eu me lembro vagamente dos últimos festivais, acho que
na GLOBO. Eu nasci em 1958 e então não me lembro de nada destes festivais. Mas
os artistas que foram entrevistados eu conheço todos através de trabalhos
futuros e os que eu não sabia eu fui ver na internet. Existe um filme das entrevistas e é delicioso ver.
Espero que cada um lembre de
uma musica de sua preferência. Pois estes primeiros festivais ficaram e
continuarão por muito tempo a permanecer porque as musicas vencedoras e aquelas
que foram cantadas pelos cantores que estão aí ou já foram pro céu, são
eternas. Ninguém as esquece.
Continuo aqui, com saudades
mas desanimada para escrever!
Eis o resumo!
ENTREVISTAS COMPLETAS COM OS
ARTISTAS QUE MARCARAM A ERA DOS FESTIVAIS
Mas por que aquela noite dura? Em
conversas com pessoas eu viveram a época vejo a facilidade com que todos voltam
a discutir acaloradamente as suas preferências como se o festival tivesse
acontecido ontem. E como se fosse um jogo d e futebol.
Uma noite em 67 deixa que isto
continue transparecendo para quem vem depois. Entrevistando a posteriori os
diretamente envolvidos nos coloca num tempo e num lugar análogos ao de quem
estava exposto ao som e a fúria do momento. A noite e cheia de infernos e céus:
a famigerada quebra do violão por Sergio Ricardo a virada de Caetano com
alegria alegria as consagrações de Chico com roda viva de Gil com domingo no
parque e Edu lobo com ponteio.
Há épocas sem grandes talentos,
há épocas em que os talentos não estão visíveis. Aquele foi um momento , talvez
o momento, em que os talentos eram muito grandes e estavam muito VISÍVEIS. O
espetáculo, mais do que s dos seres espetaculares, era o dos seres especiais.
Mesmo que ao preço do delírio, e das vaias, o espaço se abria as diferenças,
que ali estavam literalmente postas a premio. Por isso tudo , é um momento
inesquecível em si, a noite de 67, mesmo para quem não a viveu,
ELIS REGINA: MOVIMENTOS BRAÇAIS QUE FORAM SUGERIDOS
PELO COREOGRAFO Lennie Dale. E O DESDOBRAMENTO PROCEDIMENTO MUSICAL DANDO IDEIA
DE QUE A MUSICA ENTRA EM UM NOVO TIPO DE COMPASSO
BETO BOM DE BOLA DE SERGIO RICARDO- a platéia foi injusta
com Sergio não o deixou cantar.Ele reagiu atirando o violão na platéia.
EDU LOBO- tinha
uma dupla nacionalidade musical carioca e nordestino em PONTEIO
VANDRE era uma
pessoa passional- de caráter admirável- o desaparecimento dele da cena musical
é essencialmente política.
ROBERTO CARLOS NUNCA IMAGINOU QUE PUDESSE SER VAIADO NA
VIDA-
CHICO BUARQUE-
idolatria pelo ser humano pelo filho pelo pai pelo marido por tudo o que
ele é
O
grande segredo tanto na programação como nos artistas esta num binômio:
popularidade somada ao prestígio
Costumo dizer que disparada e a
musica da minha vida. Minha mãe entrou lá e abraçou todo mundo mas a mãe do
Chico me deu um abraço muito tímido. Foi uma emoção ver minha mãe ali em cima
do palco. E hoje eu sei que faço parte
da historia da musica popular brasileira graças a Deus sem muita banca. Eu não
tenho esse negócio de dizer eu sou o maior porque maior só tem um lá em cima. Maior é Deus do céu e nada mais.-
Jair Rodrigues
Mas
de qualquer forma era um pais que vivia sobre a ditadura. Nas artes e nas
cultura quase não havia repressão mas havia repressão política no pais.
Portanto já havia tentativa de querer ver mais do que existia em mensagens ocultas
na musica no cinema. No caso de RODA VIVA e claro que tinha alguma coisa de
desabafo pessoal mas era só isso. Chico Buarque
MPB4 Hoje como em 1967 a gente continua de certa forma
com o mesmo objetivo: fazer sucesso. Cantar coisas que as pessoas vão gostar de
ouvir e vão aplaudir.
NANA
CAYMMI Hoje as pessoas se baseiam somente na inspiração para compor. Nãos se
baseiam também no estudo da musica. Chega um momento em que o cara não sabe o
que fazer o que tocar.
No
ano de 1968 Caetano e Gil foram encarcerados e constrangidos publicamente pelos
militares. No ano seguinte exilaram se em Londres. Terminava assim a
trajetória de Caetano na era dos
festivais.
Não fiz analise psicanálise mas fiz outros tipos. Enfim
a própria vida os filhos, a morte de um filho, os casamentos, os atares, e
desatares, os quereres, os fazeres, e desfazeres. Tudo me deu mais e mais. Como
e que eu podia dizer? Mas me deu mais paciência coma vida com as coisas me deu
mais capacidade de tolerar, de viver as dificuldades de uma forma mais integra
com a minha integralidade com o meu ser inteiro e não aquele tão dividido que
eu tinha quando e Ra jovem. Hoje tenho coragem de dizer que não tenho medo da
morte em uma musica. E ao mesmo tempo de dizer que também tenho medo da morte.
Gilberto Gil
SERGIO
RICARDO Sou uma pessoa grata. Por viver num pais como este que me deu um
manancial cultural maravilhoso para que eu pudesse elaborar em cima. Só isso já
valeu por tudo. Se eu tivesse nascido em um lugar árido sem cultura onde eu
precisasse inventar uma teria sido uma barra.
EDU LOBO Tem
muita gente que ganhou e sumiu depois. Você ganha em um momento, é uma
exposição boa para você, as pessoas o reconhecem, mas o que vai determinar sua
vida é o que você faz com ela depois. Com a vida inteira.
MARILIA MEDALHA Fiquei vendo a juventude das pessoas dos
artistas a minha juventude a dos colegas. Todo mundo muito tímido sem dinheiro
muito imaturo ainda, em matéria de palco, andar, no caminhar. Mesmo assim nos
tivemos muita coragem, fomos muito caras de pau mesmo para entrar no palco
assim com toda esta juventude e essa inexperiência
CAPINAN.
Ainda mais na década de 1960 em que não havia esta estima, esse afago a figura
do poeta,. E era uma coisa que eu queria ser( capinan começa a chorar)
NELSON MOTA em 1967 eram as pessoas
certas na hora certa, no lugar certo.Ficou o fato de esse festival ser
considerado o festival dos festivais. Porque reuniu as melhores musicas, os
melhores compositores. Ficou para mim um orgulho de ter participado dele de ter
perdido para gente tão boa”
CHICO DE
ASSIS A arte só e boa quando as pessoas buscam na para estar com o artista
então hoje em di a não existe isso muito de estar coma gente. Tem muito pouco.
JULIO
MEDAGLIA Como dizia Dante Alighieri nem sempre o arco pode ser mantido teso o
tempo todo. A ditadura só ajudou. Deus me livre que volte pelo amor de deus.
Mas quando as pessoas se sentiram pressionadas por um poder ditatorial elas
reagiram com a criatividade. Quanto mais se pressionou mais se criou.
Esta
ai como herança nossa essa gente toda. Realmente são anos que o pessoal diz que
são d e chumbo mas em alguns momentos foram anos de ouro. FERREIRA GULLAR
Comentários:
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Monica, deve ser bem interessante esse livro e tu o aproveitaste bem! Que bom te ver! bjs, tudo de bom,chica
Olá, querida Moniquinha
Fui também da época dos festivais só que trabalhava muito com meus 18 anos em dois empregos públicos e não dava apara me demorar na MPB... rs...
Muito bom o seu post, amiga!!!
Bjm fraternal
Fui também da época dos festivais só que trabalhava muito com meus 18 anos em dois empregos públicos e não dava apara me demorar na MPB... rs...
Muito bom o seu post, amiga!!!
Bjm fraternal
OI MÔNICA!
QUE RIQUEZA, PODER RELEMBRAR A ÉPOCA ÁUREA DOS FESTIVAIS DA MPB, COM MÚSICAS DE VERDADE E DE QUALIDADE.
PARABÉNS PELO POST AMIGA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
QUE RIQUEZA, PODER RELEMBRAR A ÉPOCA ÁUREA DOS FESTIVAIS DA MPB, COM MÚSICAS DE VERDADE E DE QUALIDADE.
PARABÉNS PELO POST AMIGA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi, Mônica
Ainda ontem comentava com um amigo sobre esses festivais da década de 60 e 70, em que o Brasil parava pra torcer. Músicas com letras ótimas, tão diferente das de hoje, onde gravadores nos enfiam goela abaixo essas músicas chicletes com letras duplo sentido.
Obrigada pela visita ao meu blog.
Beijos, ótima semana!
Ainda ontem comentava com um amigo sobre esses festivais da década de 60 e 70, em que o Brasil parava pra torcer. Músicas com letras ótimas, tão diferente das de hoje, onde gravadores nos enfiam goela abaixo essas músicas chicletes com letras duplo sentido.
Obrigada pela visita ao meu blog.
Beijos, ótima semana!
Olá Moniquinha muito gosto em vê-la de volta ao blog, eu pensava: espero que a Mónica esteja bem!
se me permite penso que o fado seria "nem às paredes confesso"' não será:
um link para si veja se é isto:
https://www.youtube.com/watch?v=Zpiw-a5YLUs
aqui com a Amália
https://www.youtube.com/watch?v=_dAE3UNk1pw
qui com a Mariza
abraços querida amiga Monica
Angela
se me permite penso que o fado seria "nem às paredes confesso"' não será:
um link para si veja se é isto:
https://www.youtube.com/watch?v=Zpiw-a5YLUs
aqui com a Amália
https://www.youtube.com/watch?v=_dAE3UNk1pw
qui com a Mariza
abraços querida amiga Monica
Angela
Oi, Moniquinha!!
Não li o livro, mas assisti o filme! Tudo que se relaciona com música eu gosto e não seria diferente com relação à esse festival. Não participei na época, mas é sempre tempo de viver algo que não participamos se temos arquivos históricos e nos interessamos. Legal saber que você gostou do livro!
Você conseguiu ver o lance do texto no "luz"?
Beijus,
Não li o livro, mas assisti o filme! Tudo que se relaciona com música eu gosto e não seria diferente com relação à esse festival. Não participei na época, mas é sempre tempo de viver algo que não participamos se temos arquivos históricos e nos interessamos. Legal saber que você gostou do livro!
Você conseguiu ver o lance do texto no "luz"?
Beijus,
Quinquinha, tão bom te ver por aqui novamente! Eu estava com saudades. Dos festivais eu vi muito pouco, nessa época nem televisão tínhamos em casa, pois morávamos em um sítio. Tenho certeza que a leitura desse livro vale a pena, bom saber disso.
Beijos
Beijos
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